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Como lançar sua carreira internacional

Como lançar sua carreira internacional

Fizemos uma série de entrevistas com profissionais que construíram a sua carreira internacional, como parte do Seminário Carreers Beyond Borders, que esse ano acontece em Chicago.

Confira nossa conversa com Louise d’Amécourt.

“THERE’S NO WAY OF DOING ANY KIND OF CAREER IF YOU’RE NOT SPEAKING FLUENT ENGLISH – IT’S THE BASE OF EVERYTHING.”

(“Não há como construir qualquer tipo de carreira se você não fala Inglês fluentemente – ele é a base de tudo.”)

– Louise d’Amécourt
Louise cresceu entre Londres e Paris e estudou a História de Inglaterra e literatura em La Sorbonne (Paris) e na Universidade de Edimburgo (Escócia). Trabalhou para a HCL Technologies na Índia durante quatro anos, antes de completar o seu MBA em INSEAD (França). Hoje, Louise é a European Sales Optimization Manager na Braintree, uma empresa Paypal.

Conversamos com ela sobre as vantagens da aprendizagem de idiomas, do desejo de viajar e da sua curiosidade e como estes elementos ajudaram a sua carreira.

1. LOUISE, VOCÊ ESTUDOU HISTÓRIA E LITERATURA E AGORA É EUROPEAN SALES OPTIMIZATION MANAGER – COMO FOI ESSE PROCESSO?

Sempre acreditei que os estudos de uma pessoa não definem o que essa pessoa vai ser no futuro – não vão orientar a sua carreira profissional. Sempre me interessei por história e literatura e, desde que me lembro, que adoro ler (e muito), por isso foi uma escolha fácil para mim. No entanto, eu sabia que não queria ser escritora ou historiadora, por isso, desde os meus 16 anos, comecei a fazer vários estágios em Londres e Paris. A minha vida já estava orientada para o ambiente profissional e comecei a trabalhar muito rapidamente após concluir a minha formação acadêmica. Isto acabou me levando a fazer o meu MBA – senti que precisava de mais bases acadêmicas e capacidades fundamentais na área em que tinha desenvolvido a minha carreira: sempre estudei temas muito abstratos, o que fez com que estes estágios muito práticos fossem exatamente o que eu precisava. Quando um estudante faz um estágio, entende bem cedo como ele deve se comportar em um ambiente profissional.

2. O QUE ESTUDAR E VIVER FORA TE ENSINOU?

Estudar e viver no exterior me ensinou a ouvir antes de falar. Desenvolvi a minha capacidade de me adaptar rapidamente a novas culturas e são exatamente estes contextos internacionais em que eu me sinto melhor e desempenho melhor as minhas funções. Adoro trabalhar em equipes multiculturais e diversificadas e, quando estou coordenando um projeto, sei como unir as pessoas, o que torna mais fácil ganharmos todos com os diferentes perfis e nacionalidades ali presentes. Quando trabalhei quatro anos na Índia aprendi a ser flexível, ter paciência e adaptar a culturas completamente diferentes da minha. Percebi que existe sempre uma solução para qualquer problema.

3. COMO O SEU PASSADO COSMOPOLITA AJUDOU A SUA CARREIRA?

É um bom quebra-gelo em entrevistas, sem dúvida, mas também me ajudou bastante quando surge o tópico de liderança – as pessoas se interessam muito por histórias internacionais. Na minha vida do dia-a-dia, as minhas experiências internacionais me ajudaram muito a trabalhar em equipe. Mudaram a forma como eu me comportava num contexto de trabalho, de forma positiva. Ter uma experiência internacional só tem o lado positivo: mais maturidade e mente muito mais aberta.

4. QUE CONSELHOS DARIAS A PESSOAS JOVENS À PROCURA DE TRABALHO?

Claro que depende sempre do contexto e de onde essa pessoa vem, mas quando começamos e aceitamos os nossos primeiros empregos temos sempre medo porque achamos que temos, obrigatoriamente, que trabalhar para uma marca conhecida ou algo que fique bem no nosso CV. Eu não considero que isso seja verdade. Acho que esta mentalidade mudou bastante e os recrutadores estão à procura de pessoas que fizeram coisas diferentes: os recrutadores querem ver pessoas – por mais cliché que seja – que fazem coisas que adoram e em que estão interessadas, em vez de simplesmente trabalhar para uma grande empresa porque acham que vai ficar bem no CV. Faça o que você gosta e, sem dúvida, viaje! É extremamente importante ter essas experiência porque acelera o crescimento, maturidade e a sua aprendizagem, especialmente em pessoas mais jovens.

5. QUAL É A IMPORTÂNCIA DOS IDIOMAS NO MUNDO PROFISSIONAL DE HOJE?

Eu trabalho para uma empresa americana em Londres, por isso todos falamos inglês; mas mesmo antes disso, na Índia, também era tudo em inglês. Sem dúvida que ajuda falar outras línguas – tenho sempre uma ligação diferente quando trabalho com uma equipe francesa. No entanto, é impossível falar todas as línguas do mundo. Aconselho a todos a colocar o inglês em primeiro plano, não só para falar mas também para pensar em inglês sem traduzir e, claro, para serem engraçadas em inglês – nesse momento você saberá que domina um idioma!

6. LONDRES TEM UM AMBIENTE BASTANTE COMPETITIVO. VOCÊ TEM ALGUM CONSELHO PARA PESSOAS QUE TRABALHAM NUMA GRANDE CIDADE?

Sem dúvida que recomendo, a qualquer pessoa, trabalhar numa grande cidade. Ainda que você não saiba quanto tempo vai ficar, tente aproveitá-la ao máximo. Através de trabalho, vida pessoal e oportunidades de networking. Regra geral: as grandes cidades representam sempre uma série de oportunidades de networking. Às vezes, as pessoas olham para a vida numa cidade tipo Londres como sendo muito difícil e estressante, mas eu, por outro lado, acho exatamente o contrário. É super entusiasmante saber a quantidade de oportunidades e ofertas, em todos os aspectos, que a cidade tem. Mantém a mente aberta, te faz feliz e nunca deixa com que você esqueça a sorte que tem de estar nessa cidade grande que é uma autêntica “terra de oportunidades”!

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