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EF Stories: Vitor do Brasil na EF Auckland

Conversamos com o brasileiro sobre sua experiência inesquecível aprendendo inglês na EF Auckland. Aqui está o que ele compartilhou com a gente!
EF Stories: Vitor do Brasil na EF Auckland

Vitor chegou perto de conquistar uma vaga em um projeto especial internacional. Era a chance de fazer parte de uma assembleia da ONU, em Nova York, nos Estados Unidos, Por três anos consecutivos, o então estudante viveu a expectativa de ser selecionado, entre os alunos da rede pública do Estado de São Paulo, para o programa em parceria com a Organização das Nações Unidas, mas os planos não foram adiante.

A dedicação do adolescente resultou em posições notáveis no ranking dos candidatos ao projeto. Vitor ficou entre os dez melhores mais bem colocados no processo de seleção. Mas ele não preenchia um quesito fundamental: o conhecimento do inglês não era o suficiente para que ele pudesse ficar entre os cinco candidatos a embarcar para o território americano.

Aos 17 anos, o aluno da rede pública de ensino tinha duas certezas: viajaria para o exterior e  aprenderia inglês . Mas de onde viria o dinheiro, já que a família dele não apresentava condições financeiras de custear um intercâmbio para outro país? As únicas viagens que faziam parte da rotina do morador de São Paulo eram para o litoral paulista.

Os preparativos deram início quando Vitor tinha 14 anos, sem que ele soubesse do que estaria por vir. Nessa idade, ele passou a desenvolver uma consciência de reserva financeira. Juntava tudo o que recebia, sem propósito definido. Ele começou a trabalhar com carteira assinada, na condição de aprendiz, como vendedor em um depósito de material de construção. Como as principais despesas eram de responsabilidade dos pais, o adolescente poupava o salário. Ano após ano, o adolescente guardou os rendimentos de olho no futuro ainda incerto. O controle dos gastos exigiu privações e sacrifícios. Deixava de comprar roupas, celulares e de fazer passeios para economizar dinheiro.

Era necessário, também, ter tempo para se dedicar ao trabalho e à escola. Vitor teve de fazer escolhas importantes e abrir mão da paixão pelo piano. Não sobrava horário livre e foi preciso interromper as aulas de música, dispensando uma bolsa de estudos. "Não sofri com isso", diz ele, que completa: "Sou uma pessoa espiritualizada, e tudo que mexe com o meu emocional eu aceito,  porque eu acredito que posso passar por isso e sair mais forte com o aprendizado".

O esforço de anos fez a diferença. Quando surgiu o desejo da viagem, ele tinha os recursos que precisava. "Com disciplina você consegue qualquer coisa; se você for dedicado, você consegue. Quando uma pessoa se disciplina, ela consegue executar, é uma questão de foco”, comenta o paulistano.

Começava o desafio de escolher uma escola de idiomas junto com a família e traçar o roteiro da empreitada, Vitor optou em viajar com a EF para a Nova Zelândia, na Oceania, A decisão de ir para o país repleto de belezas naturais e conhecido pelo espírito aventureiro não foi simples. A escolha exigiu meses de pesquisa e um relacionamento de confiança com a empresa para convencer a mãe do adolescente a apoiar os planos do filho.

O primeiro voo e a primeira viagem internacional se transformaram em realidade.  A imersão na língua foi intensa. Ele se hospedou na casa de moradores locais, e as aulas na escola de idiomas eram de segunda a sexta-feira. A prática do idioma continuava na interação com os amigos de várias partes do mundo. Entre eles, alemães e sul-coreanos.  "Construímos um sentimento de família e, até hoje, nos falamos", diz Vitor.  Um dos passatempos era participar de rodadas de jogos com o grupo.  A temporada na Nova Zelândia também foi marcada pelo primeiro contato com a neve, onde pode esquiar e viver uma grande aventura. "Foram muitos tombos e foi emocionante Nunca tiro essa imagem da cabeça. Foi maravilhoso!", recorda o brasileiro.

Ao retornar ao Brasil, o desejo de Vitor era voltar aos estudos. As notas no Enem ajudaram a garantir bolsa de 50% no curso de administração em uma universidade particular. Apesar do desconto, o valor pesava no orçamento da família. O adolescente se inscreveu, então, em processos de seleção de estágio. A familiaridade com o inglês foi fator decisivo para o bom desempenho nos testes seletivos. E no primeiro período de faculdade, ele foi selecionado. Além de colocar em prática os ensinamentos da sala de aula, Vitor recebeu o valor necessário para pagar as mensalidades do curso e seguir na trilha do que sonhava para o futuro. 

O estágio virou trabalho. Vitor foi contratado pela empresa. O jovem não parou mais de evoluir na fluência do inglês e na carreira profissional. O menino barrado nas viagens internacionais da escola por causa da dificuldade com o inglês se transformou em gerente comercial regional de uma marca francesa famosa de cosméticos. E hoje, aos 33 anos, viaja pelo mundo administrando os negócios da multinacional em aeroportos e por conta dos compromissos com a empresa. "O que sempre foi um sonho se transformou em uma carreira", diz Vitor que abre um sorriso ao falar sobre a rotina de viagens profissionais.

Nos momentos de folga, Vítor gosta de ler, frequentar espetáculos musicais com o marido e aprender algo novo. Fluente em inglês e em espanhol, o próximo passo é dominar a língua francesa, conta o administrador que tem planos de se tornar um grande executivo no mercado de luxo e morar por um período nos Estados Unidos ou na Europa. As decisões que hoje ele toma com mais facilidade passaram por um processo de aprendizado, autoconhecimento e pela vivência no exterior,  ainda na adolescência  "O senso da responsabilidade aflorou ainda mais. Hoje eu me sinto mais seguro para tomar decisões na minha vida. Maturidade emocional  é o que define o meu pós-intercâmbio, conclui Vitor. 

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