Malta faz parte do Espaço Schengen, uma convenção de 30 países da Europa que permite circulação livre para os cidadãos das nações signatárias. Para turismo e trânsito nessa área, brasileiros são dispensados da apresentação de visto.
É importante lembrar que não há restrições formais na imigração entre os países que assinaram o acordo, mas cada nação pode tomar medidas próprias para controlar o trânsito e ingresso de pessoas em seu território.
Por isso, mesmo que você viaje para Malta após passar por outros países do Espaço Schengen, tenha todos os documentos e comprovantes necessários para justificar e demonstrar suas intenções e condições de viagem.
Segundo o Ministério das Relações Exteriores (MRE), algumas exigências merecem atenção dos brasileiros:
Além disso, as autoridades migratórias podem solicitar documentos complementares como comprovantes de emprego no Brasil, comprovante de matrícula em cursos ou extratos bancários.
Turistas brasileiros não precisam se preocupar com o processo de obtenção de visto para entrar em Malta.
Após o ingresso no país, a livre circulação em território europeu é garantida por até 90 dias.
De qualquer forma, vale a pena tomar uma medida preventiva como padrão para qualquer viagem à Europa: a organização de uma pastinha com documentos e comprovantes que demonstrem suas intenções de viagem (comprovante de hospedagem, seguro de viagem, quantidade de dinheiro e cartões, comprovante de vínculo com o Brasil, passagens de ida e volta, etc) para apresentar caso seja solicitado.
Para pessoas que viajam frequentemente para Malta, é possível solicitar os vistos Schengen múltiplos, que dão o direito de entrar na zona do acordo por até cinco anos.
Os intercambistas podem realizar cursos de até 90 dias em Malta sem necessidade de um visto específico.
Mas, na prática, para quem viaja com o objetivo de se dedicar aos estudos, a EF indica o visto de estudante, que exige uma série de documentos.
Veja quais são eles:
A boa notícia é que, desde janeiro de 2018, Malta passou a permitir que os estudantes brasileiros trabalhem enquanto fazem cursos de idiomas.
A medida foi tomada justamente para atrair mais estudantes internacionais, segundo publicação do governo no jornal Malta Independent.
Com a nova regra, os estudantes podem solicitar uma permissão de trabalho após os três meses iniciais no país.
O trabalho é limitado a 20 horas por semana para não atrapalhar o curso, mas é um auxílio importante para complementar a renda e garantir a permanência no país.